Por Lausamar Humberto
A evolução da humanidade ocorreu graças ao poder de comunicação dos homens. Inicialmente esta comunicação se deu através dos gestos e dos sons. Com o tempo, foi se aperfeiçoando e criou-se a linguagem. E este processo de evolução se firmou ainda mais com a criação das artes.
Dentre todas as artes, a música é uma das que mais toca o sentimento humano. Com a música, os homens criam, recriam e vivem diversos mundos em situações diferentes, de acordo com suas experiências e seus sentimentos.
E a música popular brasileira, em especial, é riquíssima, admirada em todos os cantos do planeta. O Brasil sempre foi dotado de grandes compositores que, unindo inspiração musical e talento literário, constroem verdadeiras obras primas.
O Festival de Inverno teve seu início em 1988, tendo como seus idealizadores os irmãos Sílvio e Luciano Miziara. Ele foi criado com o objetivo de prestigiar os talentos da música frutalense, criando um espaço para a MPB no calendário cultural da cidade.
Após esta primeira edição, o Festival ficou um período sem ser realizado até que, no início da década de 90, o Capítulo Frutal da Ordem DeMolay recebeu de Luciano Miziara a oferta (e a missão) de assumir a realização do festival. Desde então, ele é realizado todos os anos e chega agora na sua décima nona edição.
A cada ano o festival buscou homenagear uma personalidade do mundo da música. No início foram escolhidos nomes nacionais, como Tom Jobim, e depois se passou a homenagear figuras locais já falecidas.
Já há alguns anos a organização decidiu que seriam homenageadas somente personalidades da música frutalense vivas, buscando, com isso, permitir que o homenageado possa sentir a gratidão e o respeito de todos que lhe reconhecem o merecimento.
O festival de inverno possui o seu lado filantrópico, tendo parte de sua renda revertida para instituições beneficentes de Frutal.
Todo ano as apresentações trazem o que há de melhor na música brasileira, passando por clássicos como Tom e Vinícius, reconhecendo a importância da geração de Caetano, Chico, Djavan, Gil e Milton, bebendo da eterna fonte de sambistas como Nelson Sargento, Cartola e Paulinho da Viola e reverenciando a nova geração que já se impõe, com nomes como Nando Reis e Zeca Baleiro.
Este ano o Festival ocorre dia 30 de julho, às 20h, no Alvorada Praia Clube, tendo como homenageado Paulo Ross da Silva, importante nome da cena musical frutalense. As mesas estão sendo vendidas a R$ 50,00 e podem ser adquiridas com os membros da Ordem DeMolay.
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